Há alguns anos, ter na palma da mão uma ferramenta como um tradutor automático seria considerado uma cena de filme de ficção científica. Daqueles futuros com carros voadores e robôs andando normalmente pela cidade.
Hoje, essa e muitas outras facilidades você encontra em um smartphone comum. No Google Tradutor, por exemplo, é possível fazer conversões de palavras e frases para mais de 100 idiomas.
Impressionante? Até certo ponto.
A tecnologia dos tradutores automáticos é fascinante e as empresas têm investido cada vez mais no avanço dessas ferramentas.
Porém, uma boa tradução é muito mais que a simples conversão de um idioma para o outro e o resultado de uma tradução automática sempre precisa de uma cuidadosa revisão.
Abaixo, listamos alguns fatos sobre o assunto.
Não existe inteligência artificial que supere o cérebro humano.
Em 1996, o campeão mundial Garry Kasparov e o supercomputador da IBM Deep Blue, jogaram várias partidas de xadrez. Esse episódio virou até um documentário chamado The Man vs The Machine.
O Deep Blue era capaz de examinar e avaliar até 200.000.000 jogadas por segundo, enquanto Kasparov é capaz de examinar e avaliar até 3 jogadas por segundo.
Mesmo assim, em 1996, Kasparov venceu o supercomputador por 4 a 2.
Em paralelo com o nosso cotidiano, por mais avançados que estejam os tradutores automáticos, eles apenas convertem as palavras entre os idiomas selecionados.
No tradutor automático falta interpretação, discernimento, análise de contexto entre muitos outros fatores, fato que gera resultados incompreensíveis repletos de erros.
Importância da revisão
Mesmo em textos traduzidos por profissionais, é necessário fazer o quality assurance e um detalhado processo de revisão.
No caso de uma tradução automática tal trabalho é imprescindível.
Por maior que seja o banco de dados ou avançada a inteligência artificial do tradutor automático, sempre haverá erros no resultado.
Sendo assim, um olhar humano é indispensável. O tradutor profissional revisa conteúdo, corrige os erros, avalia a ortografia, analisa o contexto das frases e faz as adaptações.
Pós-edição
O serviço profissional de análise, revisão e correção dos erros obtidos em uma tradução automática é chamado de pós-edição.
Com a correria do dia a dia, muitos recorrem ao tradutor automático para agilizar o processo e fazer uma tradução livre de textos, porém, ao analisar o conteúdo traduzido, percebem muitas falhas.
Neste momento, você pode procurar a ajuda de uma agência profissional de tradução ou LSP (Language Service Provider) para tornar o texto legível, compreensível e livre de erros.
Evite o retrabalho
Já escrevemos diversas vezes aqui no blog sobre o assunto: evite os tradutores automáticos e procure sempre uma agência profissional de tradução. Assim, você e sua empresa evitam o retrabalho.
Toda tradução necessita de revisão, mas o processo de correção e adaptação dos erros de um conteúdo traduzido automaticamente é muito mais complexo.
Dependendo do caso, alguns trechos precisam ser completamente reescritos.
Dicas ao usar o tradutor automático
Mais uma vez, a nossa recomendação é a de nunca utilizar tradutores automáticos, mas se for realmente necessário, temos algumas dicas para facilitar a pós-edição:
- Use textos diretos e palavras com formas consistentes.
- Siga um guia de estilo.
- Adicione o máximo de termos de origem no banco de dados.
- No conteúdo original, identifique os pontos que podem ser mais problemáticos.
- Nunca use o tradutor automático em textos acadêmicos, empresariais ou técnicos.
Em nossos serviços, a Aliança Traduções não utiliza tradutores automáticos, apenas tradutores profissionais.
Porém, oferecemos a pós-edição caso o cliente tenha em mãos um texto traduzido automaticamente.
Entre em contato e faça um orçamento!