Em 2016, o Brexit (junção das palavras em inglês “Britain”, Grã-Bretanha, e “exit”, saída) oficializou a saída do Reino Unido da União Europeia. Decidida por referendo popular, a iniciativa estabelece a saída do país do bloco econômico, impactando a vida dos britânicos em vários níveis. A decisão está dentro da legalidade da União, de acordo com o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que permite que qualquer membro do grupo saia por livre e espontânea vontade, prevendo um prazo de até dois anos para realizar todos os trâmites da saída.
As regras mudam para os turistas que chegam ao Reino Unido? A princípio, não. Diferente de outros países, como os Estados Unidos, o Reino Unido não exige documentação específica de visita, como um visto. O viajante apenas deve ter o passaporte em dia, as passagens de ida e de volta (para que seja possível controlar o tempo de permanência no país), a comprovação da renda e a comprovação do endereço de estadia, que pode ser exigida pela imigração britânica.
O que deve mudar, mas ainda não se sabe com grandes detalhes, é a situação de brasileiros com passaporte de algum país europeu e outros imigrantes residentes no Reino Unido. É o caso dos jogadores de futebol estrangeiros que atuam no futebol inglês: se a saída realmente se oficializar, cerca de 400 jogadores de diversas divisões podem perder o direito de jogar no Reino Unido. Atualmente, de acordo com as negociações, o Reino Unido continuará a cumprir as regras do bloco até se separar por completo, em 31 de dezembro de 2020.
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